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Os principais erros que as empresas cometem ao migrarem para a nuvem

Nos dias de hoje, migrar para a cloud não é algo opcional, e sim obrigatório. Qualquer empresa que deseje ficar a um passo à frente de seus concorrentes precisa deixar de lado toda a sua infraestrutura de TI local – ou pelo menos parte dela –, hospedar seus sistemas e armazenar suas informações na nuvem. Mas assim como qualquer outra empreitada, a migração para a cloud computing também requer alguns cuidados.

Caso ocorra algum erro durante a jornada para a nuvem, a missão certamente irá fracassar, e a empresa não poderá colher todos os benefícios proporcionados por ela (escalabilidade, flexibilidade, redução de custos etc.).

E esta jornada engloba desde a fase de escolha da nuvem mais adequada às necessidades do negócio até a efetiva migração dos dados e sistemas para os servidores do provedor de computação em nuvem.

A seguir, listamos os dez principais erros cometidos pelas empresas na hora de migrarem para a nuvem, e o que exatamente fazer para contorná-los. Veja quais são eles:

1.      Não escolher o modelo de nuvem mais adequado para o negócio

Nuvem pública, privada e hibrida. Estes são os três modelos de nuvem existentes na atualidade. Cada um deles possui suas vantagens e desvantagens. Por isso, é importante que os gestores analisem as características de cada modelo e escolha aquele mais adequado para as necessidades do seu negócio, levando em conta fatores como segurança, regulamentação, níveis de serviço etc. Conheça o perfil de cada uma delas:

•             Nuvem pública: é fornecida por um provedor de cloud, que disponibiliza servidores que são compartilhados por várias empresas;

•             Nuvem privada: é desenvolvida para atender as necessidades ou demandas específicas de uma determinada organização;

•             Nuvem híbrida: une os modelos de nuvem listados anteriormente, e permite que os dados sejam facilmente transferidos de uma nuvem para outra.

2.      Não analisar os fornecedores

Cada fornecedor tem suas próprias características, diferenciais e qualidades, o que significa que nem todos entregarão um serviço adequado para atender as necessidades do seu negócio. Além disso, deixar de analisar o fornecedor aumenta a possibilidade de que o serviço oferecido não seja de qualidade, gerando prejuízos ao negócio. Para fazer encontrar um bom parceiro comercial, é recomendável que sejam feitas as seguintes análises:

•             Soluções: veja quais são os serviços da empresa, a capacidade de seus data centers e os serviços complementares;

•             Experiência: tempo de mercado, área de atuação quantidade de clientes fidelizados, pois isso mostra a capacidade do fornecedor em satisfazer seus clientes no longo prazo;

•             Atendimento: teste a qualidade do atendimento entrando em contato com os vários canais da entidade. Verifique se o tempo de resposta e de disponibilidade, a educação e atenção dos atendentes, entre outras qualidades;

•             Custo-benefício: um bom custo-benefício consiste em receber amplos serviços por um preço mais acessível;

•             Processo de implementação: confira se há um procedimento específica de migração dos documentos físicos para nuvem.

3.      Não planejar o processo de migração

Outro erro muito comum é o não planejar a empreitada. Muitos gestores não a realizam por falta de tempo ou mesmo de interesse. Mas o sucesso da migração depende desse planejamento.

Por isso, é fundamental arquitetar todos os processos, levando em conta principalmente a encriptação dos dados e as possíveis limitações relacionadas à migração de dados da infraestrutura local para a nuvem. Entre os tópicos que devem estar no planejamento são:

•             Lista dos profissionais envolvidos no projeto e suas responsabilidades;

•             Indicadores-Chave de Desempenho (KPIs) que serão utilizados);

•             Forma de monitoramento e controle;

•             Os recursos necessários para fazê-lo;

•             Objetivos e metas da migração;

•             Cronograma para migração.

4.      Não documentar

Depois de estruturar um processo de migração eficiente, seguro e otimizado, é fundamental que você documente todo o procedimento e mantenha um controle de todos os arquivos que são enviados à nuvem.

Isso permite que você saiba de forma precisa quais documentos foram transformados para o modelo digital ou não e a finalidade de cada um. Caso um arquivo esteja perdido ou não seja encontrado, por exemplo, você poderá conferir se ele foi levado à nuvem ou onde ele se encontra no data center. Na prática, você deve definir uma etapa para cada tipo de documento serão migrados para o formato digital.

5.      Não se preocupar com a segurança dos dados e aplicações

A partir do momento que um negócio contrata os serviços de um provedor de cloud, a responsabilidade pela segurança dos dados passa a ser dividida entre eles. O provedor ficará responsável pela proteção dos servidores, e oferecerá várias ferramentas de segurança.

 Já a empresa precisará adotar boas práticas de segurança ao migrar seus dados para a nuvem e utilizar as ferramentas disponibilizadas pelo provedor.

6.      Não avaliar os riscos envolvidos na operação

No decorrer do processo de migração, falhas podem ocorrer. E se os profissionais de TI da empresa não estiverem preparados para saná-las, perdas de informações poderão ocorrer. É por este motivo que os gestores jamais devem ignorar os riscos. Antes de fazer a migração, é muito importante fazer uma análise completa dos riscos, para que eles possam ser gerenciados e neutralizados durante a operação.

7.      Não verificar a tecnologia utilizada pelo provedor de cloud

Na hora de escolher o provedor de cloud, é crucial analisar a sua infraestrutura e a forma como ele cuida da segurança dos dados. Como dissemos anteriormente, os profissionais da empresa devem estar preparados para os possíveis riscos da migração. Mas o provedor deve fornecer ferramentas confiáveis que possam ajudá-los a neutralizar esses riscos e minimizar as chances da empreitada ser um fracasso.

8. Não dimensionar os recursos

O processo de migração para nuvem é um projeto que pode exigir mais recursos ao negócio, dependendo do seu nível de transformação digital. Para que a empresa não gaste mais que o necessário ou esperado, é importante que a entidade calcule todos os custos necessários para conclusão do procedimento.

Esse custo será minimizado quando a empresa contrata uma empresa especializada em data centers na nuvem, já que seu negócio não precisará arcar com aquisição de inúmeros servidores, redes, computadores e outros equipamentos, com atualizações dos aparelhos e manutenções.

8.      Não treinar os seus colaboradores

Na prática, são os colaboradores que utilizarão o sistema nuvem, por isso é fundamental que eles sejam capacitados e conheça as ferramentas. Basicamente, é recomendável que eles sejam treinados para usar a plataforma nuvem, bem como tenham um período de adaptação para se acostumarem à tecnologia.

Também é necessário que a cultura organizacional seja transformada e focada na inovação, fazendo com que todo o pessoal esteja disposto a adotar a nuvem na sua rotina. Além do treinamento, você pode fazer reuniões para que o pessoal compreenda a importância e os benefícios da nuvem, incentivar o uso da tecnologia no dia a dia do pessoal, entre outras medidas.

9.      Não verificar os resultados da migração

Os gestores precisam conhecer os resultados de todas as mudanças no negócio, assim eles saberão se o projeto foi vantajoso ao negócio e se atingiu seus objetivos. Para verificar esses resultados, os administradores precisam definir os KPIs adequados, que são métricas aplicadas antes, durante e após as alterações feitas na organização. Alguns dos indicadores que podem estabelecidos são:

•             Custos totais para migração;

•             Otimização obtida pelo negócio;

•             Valor economizado no budget de TI;

•             Número de interrupções que o procedimento sofreu;

•             Disponibilidade da infraestrutura (tempo que ela permanece online);

•             Tempo de duração de cada fase da migração e de todo o processo.

Agora que você já sabe quais são os principais erros cometidos pelas empresas na hora de migrarem para a nuvem, comece a tomar medidas para contorná-los.

Acesse o nosso blog e confira outros conteúdos!

TI Bimodal: tudo o que você precisa saber

Foi-se o tempo em que a palavra ‘inovação’ não passava pela porta dos departamentos de Tecnologia da Informação. Hoje, devido à agilidade do mundo dos negócios e às pressões competitivas impostas pelo mercado, os setores de TI estão tendo que sustentar as operações e, ao mesmo tempo, impulsionar a inovação. E para atenderem à esta necessidades, os gestores estão recorrendo ao modelo de TI bimodal.

Para a Gartner, esse modelo ajudará as empresas a terem a velocidade, a agilidade e a eficiência necessárias para enfrentarem os desafios da era digital. Ela também prevê que, até 2017, 75% das empresas terão uma abordagem bimodal. Devido à relevância desse assunto, decidimos mostrar no post de hoje tudo o que os gestores e profissionais de TI precisam saber obre a TI bimodal. Não deixe de conferir:

O que é TI bimodal, afinal?

O termo TI bimodal surgiu a pouco tempo atrás. Ele expressa a grande necessidade das empresas de terem à sua disposição não só o modelo de TI tradicional que já conhecemos, mas também um outro modelo voltado para inovação. Essa abordagem consiste em separar a equipe de TI em duas vertentes, para ela poder inovar enquanto opera normalmente. Abaixo, descreveremos melhor esses dois modelos:

Modelo 1 (voltado para a previsibilidade): é o que já conhecemos, e que é bastante compreendido pelos gestores e profissionais de TI. Ele é responsável por manter a escalabilidade, a eficiência e a segurança da infraestrutura de TI. O foco desse modelo é melhorar a performance da infraestrutura, explorando o que já é conhecido e renovando os sistemas legados para eles poderem operar adequadamente no mundo digital;

Modelo 2 (voltado para a exploração): um modelo criado recentemente, responsável por impulsionar a inovação e os negócios da empresa. Esse modelo foca no aumento das receitas e na melhoria da experiência dos clientes e da imagem da marca, resolvendo problemas atuais e explorando áreas de incerteza. Estas iniciativas começam com uma hipótese, que é testada e adaptada num curto período de tempo.

O termo ‘TI bimodal’ surgiu recentemente, mas o seu conceito não é nenhuma novidade. Para os especialistas, os departamentos de TI das empresas sempre adotaram algumas características da TI bimodal. Enquanto alguns profissionais trabalhavam para manter tudo funcionando corretamente, outros se dedicavam à busca de novas tecnologias que contribuíssem para o aumento da eficiência da infraestrutura.

Mas é importante lembrarmos que a TI bimodal não promove a bifurcação do departamento, ou seja, coloca os profissionais de infraestrutura de um lado e os de operações de outro. Essa abordagem une as duas equipes, possibilitando que os colaboradores conheçam as necessidades e problemas uns dos outros. Isto os permite a atuar em conjunto para contornar as dificuldades e ajudar a empresa a alcançar os seus objetivos.

Que vantagens ela proporciona?

Muitas empresas ainda possuem um ambiente de TI tradicionalmente corporativo, parecido com os das companhias que atuavam no século passado. Esse ambiente sério e sem muita colaboração impede a inovação – algo essencial para as empresas se destacarem no mercado competitivo da atualidade. O principal benefício da TI bimodal é a sua capacidade de aumentar a colaboração e estimular a inovação dentro do departamento.

Como os profissionais ficam mais próximos, eles podem trocar ideias e analisar o que pode ou não dar certo. Este contato mais próximos os torna mais propensos a inovarem e a contribuírem para o melhor posicionamento da empresa no mercado. A troca constante de informações entre os colaboradores também diminui os erros, desentendimentos, retrabalhos e, consequentemente, as despesas geradas por esses problemas.

Como implementá-la?

A forma como a TI bimodal é implementada depende das necessidades e do tamanho do departamento de Tecnologia da Informação de cada empresa. O modelo 1 não precisa ser implementado, pois ele já está sendo executado. Se a equipe dessa vertente estiver sobrecarregada com tarefas operacionais e padronizadas, como programação de baixo nível, o gestor pode repassá-las para empresas terceirizadas.

Ele também pode tirar profissionais de infraestrutura da primeira vertente e colocá-los na segunda, mas desde que eles passem por um treinamento para aprender a realizar as atividades do modelo 2. Quanto à implementação deste modelo, o gestor precisa elaborar um plano-piloto, para testar os conceitos juntamente com a sua equipe, alinhá-la aos objetivos da empresa e fazer os colaboradores se adaptarem às demandas do negócio.

4 Mitos sobre o Cloud Computing

A Cloud Computing ou Computação na nuvem começou a ganhar força em 2008, mas, conceitualmente, as ideias por trás da denominação existem há muito mais tempo. Também conhecida no Brasil como computação nas nuvens ou computação em nuvem, a cloud computing se refere, essencialmente, à noção de utilizarmos, em qualquer lugar e independente de plataforma, as mais variadas aplicações por meio da internet com a mesma facilidade de tê-las instaladas em computadores locais. Mesmo já existindo no mercado a praticamente 10 anos, muitos empreendedores ainda desconfiam das suas possibilidades e benefícios.

Porém, tais ideias nada mais são do que mitos. A Cloud Computing vem sendo cada vez mais adotada por empresas por representar um custo mais baixo e maiores possibilidades de customização do sistema. Se você ainda não está certo disso, confira nosso texto abaixo onde deixamos de lado esses mitos para falar sobre as reais verdades e mentiras que acompanham a nuvem. Vamos lá?

1. Segurança
Um dos mitos mais populares relativos à Cloud Computing diz respeito à segurança. Muitos pensam que ele não possui controles e pode ser facilmente violado por terceiros. Porém, isso não é verdade.

Os provedores desta tecnologia são capacitados para proteger todo tipo de informação armazenada, além disso, os próprios fornecedores precisam atender as normas internacionais de segurança que fazem com que o serviço seja testado diversas vezes, especialmente, no quesito segurança.

Algumas empresas que já estão habituadas com sua estrutura de hardware e software. Na verdade, estão mais vulneráveis ao ataque de terceiros mal intencionados que estão ligados à manutenção desse tipo de sistema, que aquelas que adotam a nuvem.

2. Tempo
Outro ponto que costuma ser muito questionado por parte dos empresários diz respeito ao tempo e ao esforço necessário para fazer a migração de dados de sistemas convencionais para a Cloud Computing.

Porém, com um planejamento adequado, profissionais capacitados a transição de dados costuma ocorrer de forma tranquila respeitando os cronogramas que foram acordados entre as partes. O usuário da Cloud Computing também pode fazer a transição de dados e sistemas específicos com o intuito de testar e tornar familiar aos colaboradores o novo sistema para, então, migrar todos os dados.

3. Preço
Quando se trata do quesito investimento, algumas empresas nem buscam propostas no mercado de um serviço de Cloud Computing por considerarem caro. Até porque muitos têm como parâmetro os custos investidos em sistemas tradicionais de hardware e software que não costumam ser baratos. Porém, a verdade é que a nuvem é uma tecnologia mais acessível, inclusive para pequenos e médios negócios.

Os serviços disponíveis por meio dessa tecnologia são customizáveis e flexíveis, o que significa que, podem ser ajustadas as necessidades de cada cliente, investindo exatamente o que é justo e necessário para suprir as demandas do seu negócio.

4. Falta de privacidade
Por fim, outro mito que assombra os empresários com relação diz respeito à falta de privacidade dos dados. Como se qualquer funcionário tivesse acesso à nuvem e pudesse facilmente acessar dados sigilosos, por exemplo.

No entanto, existem diversos tipos de nuvem com diferentes níveis de privacidade. As nuvens podem ser híbridas, públicas ou privadas e o acesso totalmente restrito aos colaboradores autorizados.

A Cloud Computing possibilita que a empresa opte por diferentes níveis de segurança, armazenamento, acesso aos dados e desempenho. Portanto, a privacidade também é uma realidade para quem opta por este tipo de sistema.

Ganhos de governança ao terceirizar seu data center

Por João Walter Bio Razori da Silva, Especialista de Arquitetura e Soluções

Manter uma vantagem competitiva num mercado cada vez mais dinâmico, global e agressivo exige que as empresas adquiram a capacidade de responder rapidamente à concorrência e às mudanças na economia. A terceirização da estrutura de TI pode dá-lhes esta capacidade, mas desde que seus gestores assegurem uma boa gestão de riscos e possam contar com um fornecedor de serviços que proporcione excelência em governança.

Esta governança nada mais é que um conjunto de habilidades e competências necessárias para o planejamento, implantação, controle e monitoramento dos serviços prestados, que garante que ambas as partes – empresa e fornecedor – estão cumprindo sua parte no ‘acordo’ e colhendo inúmeros benefícios. Se o fornecedor já tiver uma cultura que priorize a governança, isto significa que a empresa que contratou seus serviços se beneficiará da maior capacidade, performance e segurança providas por ele. A seguir, conheça algumas das principais vantagens que sua empresa poderá obter ao contar com um Data Center terceirizado de um fornecedor que realmente foque na adequada governança de TI. Veja-as:

1.    Minimização de riscos

O primeiro grande benefício está relacionado à minimização dos riscos. Se as habilidades e competências firmadas entre a empresa e o fornecedor são articuladas, transparentes e o risco é gerido adequadamente, significa que haverá uma entrega continuada de valor por parte do fornecedor, que atende as obrigações contratuais. Assim, a empresa se beneficiará de serviços melhores e obterá um retorno sobre o investimento mais satisfatório.

2.    Garantia de bom desempenho

Nem todos os fornecedores de Data Centers terceirizados fornecem um serviço que tenha um desempenho igual ao estipulado no contrato. Somente aqueles que possuem uma cultura que priorize a governança oferecem mecanismos aos gestores das empresas para que eles avaliem continuamente o desempenho dos serviços prestados e o custo-benefício da terceirização. Isto garante que o desempenho dos Data Centers esteja à altura do que foi escrito no contrato.

3.    Otimização de custos

A terceirização pode ajudar as empresas a otimizarem os custos ligados à infraestrutura de TI e aumentar o controle sobre a utilização de suas receitas. Um fornecedor, que proporciona uma boa governança, oferece mecanismos para equilibrar a demanda que a empresa necessita e o custo dos serviços prestados, ainda que alguns especialistas afirmem que a melhoria dos serviços e o foco no Core Business sejam fatores que superam a otimização de custos.

4.    Ampliação dos processos de segurança

A proteção dos Data Centers também é outro fator que deve ser levado em conta na governança. Aqueles fornecedores que proporcionam uma governança adequada também cumprem acordos de segurança, que são fundamentais para a proteção das informações e dos ativos das empresas que contratam seus serviços. Sem essa proteção, elas correm o risco de perder informações sigilosas e descumprir normas impostas pelos órgãos de segurança.

5.    Suporte às tomadas de decisão

O monitoramento e gestão de desempenho de um Data Center terceirizado não é realizado somente por meio da leitura do contrato, mas também através de políticas e SLAs que apoiam as tomadas de decisão por parte dos gestores das empresas. Fornecedores que proporcionam uma governança adequada oferecem mecanismos aos responsáveis que os ajudam a reconfigurar sua cadeia de valor e identificar a demanda adequada para os seus negócios.

Como você pôde ver, existem muitos benefícios que uma empresa pode colher ao contar com um Data Center terceirizado de um fornecedor de TI, que se preocupa em manter uma boa governança de TI. Embora benéfica, esta governança, infelizmente, ainda não é alvo de preocupação por parte de muitos gestores. E isto, sem dúvida, os leva a adotarem soluções que não são adequadas para o seu negócio. Mas, mais do que uma estratégia de negócios, a contratação dos serviços de um fornecedor de TI que priorize a governança é uma tática que pode gerar vantagens competitivas em curto e longo prazo e que pode ditar o sucesso ou o fracasso da empresa no mercado.

Cloud Computing: segurança e privacidade na nuvem

Com o advento da Cloud Computing cada vez mais informações podem ser armazenadas na web. Este fluxo de dados exige maior segurança. Você sabe como criar e gerir ambientes seguros na nuvem? Confira, no artigo de hoje, mais informações a segurança na Cloud Computing. Acompanhe:

1.Simplificando o armazenamento na nuvem

Armazenar dados na nuvem exige uma análise de fatores, algo a ser desmistificado e um dos temas abordados a seguir é a segurança. Historicamente, desde a guerra fria que ocupou praticamente a segunda metade do século XX, temos medo de que dados virtuais sejam roubados e informações confidenciais sejam acessadas. Trazendo esse receio para os dias de hoje a Cloud Computing é alvo de especulações que ecoam de um passado que não condiz mais com a realidade atual, pois a tecnologia evoluiu a ponto de prevenir muita das falhas de segurança consideradas graves.

Outro fator que entra nessa equação é a adequação: é preciso avaliar qual a quantidade de espaço necessário para o serviço que você presta, por exemplo, ausência de controle e mau gerenciamento de dados pode ser confundido com “roubo de informações”.

Essas análises devem ser realizadas por profissionais confiáveis e capacitados. Podemos incluir dentro dessa categoria os serviços de Data Center que possuem estruturas completas e com alto nível de controle das informações, bem como profissionais certificados, que consigam desenhar um sistema e realizar uma consulta específica para cada cliente, além de possuírem uma rede própria.

2.Como controlar o tráfego na nuvem?

Lidar com grandes fluxos de informações na nuvem requer manutenção e controle absoluto. Embora a estrutura consiga rodar muitos dados com proteção adequada, a organização dos elementos utilizados será de grande valia.

Acompanhar os processos vai garantir que eles estão ocorrendo com a agilidade adequada e da maneira correta.

1.    Como os serviços e dados estão protegidos?

Diferente das ameaças presentes nas redes e aplicações legadas, as ameaças na nuvem tendem a ser detectadas com mais facilidade, visto que o sistema é construído para receber atualizações constantes, além de poder isolar certos elementos.

A maior preocupação na nuvem encontra-se ainda, infelizmente, em sua utilização de maneira inadequada pelos usuários.

4.Automatizar as políticas de segurança?

O ideal é que sempre exista um processo bem definido, profissionais qualificados e certificações que possam garantir a melhor comunicação entre os prestadores de serviços e a empresa que o contrata, de forma que as políticas de segurança possam ser efetivamente implementadas e seguidas. A tecnologia em conjunto com processos bem definidos permite que isso seja feito em cada máquina dentro do sistema.

5.Como proteger o controlador SDN

Podemos compreender SDN (Software Defined Networking – Rede definida por Software) como o recurso tecnológico que possibilita uma nova abordagem no desenvolvimento, construção e gerenciamento de rede. O princípio básico para entender esse, é visualizar o SDN como algo que separa o controle da rede central e dá a possibilidade de promover uma otimização personalizada. A condição permite que administradores e especialistas de redes possam responder rapidamente aos vários requerimentos das empresas.

Os ambientes de redes que são definidos por SDN possibilitam a aceleração do processo de implantação e distribuição de aplicativos, reduzindo consideravelmente os custos de TI por meio da automação, que ocorre de acordo com os fluxos de trabalho compatíveis com as políticas definidas.

Hoje, é comum que empresas utilizem em suas estações switches baseados no protocolo RSTP (Rapid Spanning Tree Protocol). Entretanto, é possível que as subestações se tornem mais seguras com a tecnologia SDN, pois é possível definir regras de como ocorrerá o tráfego na rede, melhorando o fornecimento do conteúdo como um todo.

Em uma arquitetura SDN as decisões de encaminhamento de pacotes deixaram de ser tomadas nos dispositivos da rede e passaram a ser decididas por um dispositivo especial chamado de controlador SDN. O protocolo mais utilizado para a comunicação com o controlador é o OpenFlow. O OpenFlow possui uma interface simples de programação, permitindo o controle da tabela de encaminhamento que será utilizada pelos dispositivos da rede.

Na rede definida por software, um administrador pode moldar e controlar o tráfego sem precisar lidar com diversos equipamentos de diversos fabricantes, o plano de dados é separado do plano de controle, diferentemente da rede de computadores convencional, enquanto nas redes convencionais cada dispositivo possui o plano de dados e o plano de controle, no SDN o plano de controle é centralizado e o plano de dados fica no dispositivo

O plano de controle é o responsável pelo aprendizado do encaminhamento dos pacotes, ou seja, por qual rota seguir, pela montagem da tabela de encaminhamento, já o plano de dados é o responsável pelo encaminhamento de pacotes com base em regras simples, que associada a cada entrada da tabela de encaminhamento do dispositivo. Entre essas regras podemos mencionar:

Encaminhamento de pacotes para uma porta especifica
Alterar parte do cabeçalho dos pacotes
Realizar o descarte de pacotes
Encaminhar o pacote para inspeção do controlador de rede
Existem vários sistemas controladores SDN: NOX, Floodlight e Pox são apenas alguns exemplos, cada um possui uma peculiaridade. De modo geral a melhor maneira lidar com ameaças é seguir rotinas que estabeleçam os devidos controles na infraestrutura e realizar atualizações e manutenções de forma regular. Outra opção, caso a segurança seja uma questão muito presente, é fazer simulações de ataques e invasões aos ambientes de TI, o que apresenta previamente a possibilidade de identificação e correção dos problemas de segurança.

SDN – Perigos e falha na segurança

Teoricamente, se um hacker invadisse um sistema SDN ele poderia inserir malware, interceptar os pacotes da rede, direcionar o tráfego evitando firewalls, executar ataques e interceptações e enviar tráfego para componentes comprometidos.

Apesar de todos esses percalços que podem vir a serem enfrentados, especialistas, como Robert Hinden, apontam que as SDNs possuem mais pontos a favor de sua segurança do que contra. É possível, por exemplo, que um controlador dissemine as políticas de segurança para todos os switches e routers da rede estipulando uma regra única para a segurança SDN em todo o tráfego.

Outro fator interessante é a possibilidade de isolar dispositivos anfitriões que estejam comprometidos. O que na prática significa um grande ganho de tempo em termos de gerenciamento.

Ataques às redes são mais difíceis de serem bem sucedidos se a empresa contar com monitoramento, suporte constante e se o serviço se encontra inseridos nas principais necessidades da empresa.

Práticas de segurança

Algumas práticas são necessárias para obter o melhor da SDN.

1)      Não comprar uma oferta SDN, sem antes fazer um teste com a solução escolhida;

2)      Avaliar os benefícios e os riscos, assim como os explanados nos parágrafos mais acima;

3)      É necessário envolver as equipes e apresentar para elas a solução SDN, pois isso fará com que todos consigam falar “a mesma língua” na hora de apresentar soluções;

4)      Como os devices de rede funcionam com IP é difícil gerenciar a segurança no tráfego. Centralizar uma política de segurança com SDN é uma boa alternativa;

Perigos x benefícios

Existe um debate sobre os benefícios e os possíveis problemas em adotar este sistema, que cada vez mais tem ganhado destaque entre o meio empresarial. Hoje, felizmente, conseguimos implementar uma SDN com um investimento relativamente baixo, é mais fácil isolar clientes virtuais de outros valendo-se do modelo SDN, muitos dispositivos físicos de rede podem ser virtualizados em uma SDN, e também falhas provindas de atualizações são recuperadas mais facilmente.

O fator determinante para a segurança dentro de um modelo SDN é a gestão adequada e o monitoramento constante, coisas que são obtidas através de um diálogo coerente entre o cliente e o Data Center.

Quer saber mais sobre assunto e descobrir nossas soluções em Cloud Computing? Entre em contato conosco ou deixe um comentário.

Cinco segredos para a correta integração de aplicações na nuvem

Por Felipe Bortoli dos Santos, Especialista de Arquitetura e Soluções

Muitas empresas já adequaram seus processos à nuvem. Um estudo conduzido pela KPMG Internacional mostrou que quase 50% das companhias entrevistadas optaram pela adesão aos serviços em nuvem. Entre os motivos listados estão o dinamismo entre as relações e a redução de custos.

Conheça, no artigo de hoje, os cinco segredos para a correta integração de aplicações na Cloud Computing:

1.    Não isole os dados

Muitos departamentos de TI que adotaram os serviços em nuvem acabam encontrando entraves na aplicação dos processos em nuvem e a razão é fácil de ser identificada. Apesar de cada aplicação em nuvem ser adequada, quando aplicada de forma isolada acabam inacessíveis a outras aplicações. Assim não é possível receber a resposta desejada e eficaz, o que não pode ser aceito pelas companhias hiperconectadas.

A resposta para esse entrave é a publicação de informações em tempo real, que possam oferecer uma solução para suportar tanto o ambiente da nuvem quanto do ambiente local. Outro ponto a ser levado em consideração é o acesso dos dados para os setores e usuários certos, independente de onde estejam e quando precisam.

2.    Tenha assistentes para atividades comuns

Tarefas comuns em um ambiente corporativo costumam demandar informações, que são solicitadas inúmeras vezes em diferentes aplicações. Essas tarefas se tornam ainda mais complexas, quando há a necessidade de novas aplicações que necessitam de mão de obra humana para a configuração, acarretando na diminuição da produtividade.

Nesses casos, é importante adotar um mecanismo para agregar as informações e facilitar seu acesso e manuseio. Os assistentes para a integração de aplicações em nuvem atuam como ferramentas que automatizam as tarefas, evitando erros de entrada dos dados e aumentam a produtividade como um todo.

3.    Adote o Mobile

Uma alternativa muito interessante é a adoção de aplicações móveis para o processamento de integração na nuvem. Isso permite que os envolvidos possam interagir com sistemas sofisticados para auxiliar no tratamento dos dados indispensáveis para os processos do negócio. As aplicações favorecem o upload de dados dinâmicos em tempo real seja qual for o dispositivo. O ideal é que os sistemas sejam compatíveis entre si.

4.    Não deixe de usar a Interface de Programação de Aplicações (API)

Todo negócio precisa de um alto grau de interação com clientes, parceiros e outros sistemas empresariais. A colaboração com parceiros externos da companhia auxilia em problemáticas ligadas ao intercâmbio de dados e colaboração. Quanto mais empresas interagem e migram seus dados para sistemas em nuvem, mais comum será a integração com base na Interface de Programação de Aplicações.

5.    Automação representa ganho de produção

Muitas vezes, as atividades principais do negócio não estão alinhadas, gerando um desafio constante para gestores. Acabam se tornando processos, cada vez mais, complexos e que representam várias interações entre usuários e as aplicações. A saída, nesses casos, é a escolha de uma aplicação em nuvem adequada ao negócio, que permite a automação de processos sem que represente uma maior demanda de trabalho.

Além disso, é preciso permitir ao usuário criar fluxos em que o negócio seja fechado com poucos cliques, via qualquer dispositivo. O ideal é facilitar tudo, apresentar soluções na internet, evitando desgastes, instalação de servidores físicos e entre outros entraves.

Com a automatização, os serviços ficam otimizados e a empresa ganha tempo útil para investir em inovação. Essa inovação será a chave para sua diferenciação no mercado, o que é crucial no momento de alta competitividade no mercado e  no atual cenário econômico do país.

O importante é saber que independente do tipo de interação (backoffice, bases de dados ou dispositivos móveis ligados a nuvem) elas devem ser eficientes e irão facilitar o desenvolvimento de aplicações que poderão se integrar, conforme as necessidades do negócio. Vale também ressaltar que o correto uso das aplicações são determinantes para o sucesso dos negócios.

5 benefícios da Cloud Computing para o seu Ecommerce

Apesar de ser um conceito relativamente novo, o E-commerce já é uma realidade no segmento varejista brasileiro. Segundo dados disponibilizados pela Opinion Box, empresa referência em pesquisas de mercado, mais de 70% dos brasileiros compram predominantemente online, e para garantir uma experiência segura, é necessário aliar a tecnologia a este processo.  

E é nesse momento que os benefícios da Cloud Computing no E-commerce se tornam extremamente necessários! Ainda segundo a pesquisa, mais de 62% das empresas do setor acreditam que suas infraestruturas precisam de otimizações.  

A computação em nuvem permite o acesso remoto a armazenamentos de arquivos e processamento de dados por meio de uma conexão com a Internet. E para o E-commerce, que lida diariamente com enormes quantidades de dados, o uso dessa tendência implica em processos seguros e com alta disponibilidade. 

Quer entender melhor como essa tendência pode ser vantajosa para o comércio virtual? Então continue a leitura conosco, pois nesse artigo iremos destacar cinco principais benefícios da Cloud Computing no E-commerce.  

Confira!  

5 benefícios da cloud computing no E-commerce  

1 – Suporte durante os picos de demanda 

Para o E-commerce, uma das principais vantagens da adesão da Cloud Computing é a sua alta disponibilidade. Este fator garante que o seu negócio não fique off-line durante um aumento de visitas e atividades dentro do seu site, evitando assim possíveis prejuízos.  

A escalabilidade dessa tecnologia permite uma alta qualidade do servidor em se adaptar a diferentes tráfegos ao longo do dia. Como, por exemplo, em um horário que o site não possui muitos acessos, o ambiente não precisa estar operando em plena capacidade.  

Assim, o servidor apenas aumentará o seu poder de processamento em dias de maior tráfego, e por isso ele também auxilia na diminuição dos custos, uma vez que não exige uma operação de 24 horas em alta potência.  

2 – Economia de custo significativa 

A cloud computing é um serviço que pode ser adotado por empresas dos mais variados portes de mercado, isso porque ela é uma solução customizável, cabendo no orçamento de grandes, médias e pequenas lojas virtuais.  

A economia de custo pode ser visualizada em diferentes aspectos, o E-commerce pode economizar não só pagando somente pelos serviços utilizados, mas também na isenção de investimentos em compras de equipamentos, atualizações de softwares e manutenções dos servidores.  

No final das contas, você vai descobrir que é muito mais barato manter uma base de dados e utilizar os serviços de um provedor na nuvem. Logo, o preço acessível e a escalabilidade flexível tornam os serviços de Cloud Computing mais econômicos e eficientes para esse segmento de mercado. 

3 –Maior segurança para os dados e operações 

A Check Point Research (CPR) divulgou que em 2021 o Brasil registrou um aumento de 77% em relação a ciberataques. Com essa alta taxa, as lojas virtuais não podem se dar ao luxo de estarem vulneráveis a possíveis roubos e sequestro de dados dos seus clientes.  

Com a adesão ao Cloud Computing, você não terá que lidar com problemas que afetem o desempenho do seu servidor, e muito menos se preocupar que suas operações comerciais sejam interrompidas.  

Isso porque a hospedagem é realizada separadamente e replicada por diversos servidores, garantindo o pleno funcionamento da loja virtual, mesmo quando um dos servidores sofre algum dano ou ataque. 

4 –Maior acessibilidade e mobilidade para as operações 

Com a Cloud Computing, você pode ter acesso ao seu sistema por meio de qualquer dispositivo móvel (smartphone ou tablet) e através de qualquer navegador web reconhecido. 

Esse benefício se destaca em um mundo pós-pandemia, no qual o trabalho remoto é cada vez mais comum, permitindo que você não precise estar em um ponto fixo para realizar as operações da sua loja virtual. 

Assim, o E-commerce passa a ser um site responsivo, que permite que fornecedores, distribuidores e outros parceiros possam: 

  • acessar o sistema e verificar as demandas e as faturas de forma autônoma; 
  • programar pedidos; 
  • eliminar a burocracia; 
  • acelerar os processos.  

5 – Foco em ações estratégicas  

Com a contratação de um servidor externo, a sua equipe não precisará mais desgastar tempo e esforços se preocupando com manutenções e atualizações de sistemas.  

Agora, o foco do time passa a ser ações estratégicas, que tragam diferenciais para a marca. Desde aplicação de modelos de gestão mais efetivos, como, por exemplo, melhores práticas para a experiência do usuário, um fator que afeta diretamente a jornada de compra do cliente.  

Conclusão 

Como podemos perceber, a Cloud Computing proporciona uma longa lista de benefícios para as operações do E-commerce, principalmente em um cenário de grande adesão de lojas virtuais hospedadas em nuvem. 

Essa tendência faz com que as empresas desenvolvam uma vantagem competitiva, agregando mais profissionalismo em suas infraestruturas, uma vez que a hospedagem e nuvem influenciam a adesão de outras tecnologias, como o Omnichannel, o Deep Learning e até mesmo a Internet da Coisas (IoT).  

Quer conhecer mais sobre o tema? Então venha conhecer os 4 mitos sobre a Cloud Computing!  

Por que optar por um fornecedor de Data Center nacional?

Por João Walter Bio Razori da Silva, Especialista de Arquitetura e Soluções

Empresas que possuem um grande volume de informações inevitavelmente precisam pensar na hospedagem de arquivos e dados. A dúvida neste momento é: é melhor optar por um fornecedor de Data Center nacional ou escolher um hosting do exterior? Confira, no artigo de hoje, porque é importante optar por um fornecedor de Data Center nacional. Acompanhe:

Data Center: nacional x estrangeiro           
O Data Center, em tradução literal, significa centro de dados. A partir disso, podemos entender que este é um ambiente no qual são abrigados servidores, ativos de rede, sistemas de armazenamento de dados, informações, entre outros. Assim, o Data Center armazena todas as informações necessárias para a empresa, desde arquivos confidenciais até os posts no blog e os produtos da loja virtual, por exemplo.

Essa hospedagem pode ser feita em Data Centers brasileiros e estrangeiros. O sistema é basicamente o mesmo, mas existem algumas diferenças cruciais que a empresa deve levar em consideração na hora de contratar este serviço.

Diferenças do Data Center nacional
De maneira geral, o Data Center nacional funciona igual ao do exterior, sendo que o tempo de resposta varia conforme a distância em que são acessados. Geralmente, é o elemento que pode apresentar alguma desvantagem quando você escolhe um datacenter no exterior. Ou seja, quando o usuário acessar o site ou o blog, por exemplo, ele terá um acesso mais lento às informações. Isso não costuma impactar negativamente na experiência do usuário, mas apenas em casos em que a loja virtual, o site ou o blog são “pesados” com muitas figuras e outros arquivos maiores.

Essa lentidão pode ocorrer devido à velocidade de internet mais lenta, e também porque os data centers com alta capacidade têm mais disponibilidade de links no backbone (rede principal pela qual passam os dados de todos os usuários da internet), o que significa que há mais possibilidades de conectividade.

Um grande diferencial de escolher um datacenter nacional é a questão econômica. Em 2014, a Receita Federal do Brasil passou a cobrar impostos e taxas de empresas de armazenamento e processamento de dados no exterior. Devido a esta cobrança, a diferença de valor de um Data Center no exterior (que era aproximadamente 15% menor) deixou de existir. Além disso, as empresas nacionais vêm investindo não só no preço, mas também na tecnologia.

As empresas de Data Center nacional vêm melhorando muito seus processos e apresentando grandes vantagens para as empresas.

1. Legislação
O Brasil tem leis específicas, que nem sempre são válidas em outros países do mundo. Por isso, optar por um Data Center nacional implica em não se preocupar com a legislação. No caso da hospedagem no exterior, por não ter uma lei voltada para isso, é necessário haver uma definição de qual lei prevalecerá.

2. Segurança
Os dados armazenados em um Data Center nacional estão bastante seguros e seguem os princípios da privacidade. Em um país com políticas mais rígidas, os dados podem ser acessados sem autorização.

3. Contratos
Os contratos em português são outro benefício dos Data Centers nacionais. Entender todas as palavras que estão no contrato é fundamental para evitar problemas e evitar imprevistos.

4. Suporte
O suporte mais fácil e em território nacional é uma garantia de que o empresário terá ajuda sempre que for necessário. Quando a hospedagem é feita no exterior, é necessário aguardar o atendimento e nem sempre o problema é resolvido rapidamente.

Assim, optar por um Data Center nacional é vantajoso tanto por questões de segurança quanto econômicas. Não precisar se preocupar com variação cambial, legislação e com o suporte necessário em caso de imprevistos significa ter um serviço de mais qualidade para oferecer ao consumidor final. Por sua vez, a empresa que contratou o Data Center também se sente mais segura e pode investir mais no armazenamento de informações e dados.

10 benefícios que os ambientes híbridos podem trazer

As empresas já constataram, há algum tempo, os benefícios da Cloud Computing ou da Computação em Nuvem. Conforme a maturidade no uso dessa tecnologia aumentou, passou-se a avaliar cada vez com mais cuidado, quando utilizar uma nuvem pública disponibilizada tipicamente na forma de serviços oferecidos por um provedor e cobrados conforme o uso. E quando utilizar uma nuvem privada mantida por conta própria com servidores em data centers próprios ou de terceiros.

A nuvem privada oferece um maior controle sobre a plataforma, normalmente permitindo um melhor nível de controle no que diz respeito à segurança de informações críticas ou sigilosas. A nuvem pública, por sua vez, oferece um nível de escalabilidade inigualável, permitindo que sejam acomodados picos de utilização em um nível que dificilmente se mantém com servidores próprios, bem como altos níveis de segurança.

Eis que surgem os ambientes híbridos, que permitem que sejam combinados recursos da nuvem pública com a nuvem privada, alavancando os maiores benefícios de cada solução em diferentes casos. Com a utilização de soluções híbridas torna-se possível para a empresa gerenciar seus recursos sem ser limitada por restrições de cada tipo de nuvem. Isso faz com que os resultados sejam os melhores possíveis tanto em termos de desempenho, como em termos de custos. A seguir, apresentamos os principais benefícios do uso de ambientes híbridos.

1 – Segurança

A segurança é constantemente apontada como uma das principais preocupações ao se utilizar uma solução de nuvem pública. Com o uso de uma solução híbrida é possível contar com a nuvem privada sempre que a segurança de dados críticos for uma prioridade, combinando recursos da nuvem pública, que com grandes investimentos em segurança mantem suas informações com sigilo e segurança extremamente avançados.

2 – Escalabilidade

Dificilmente uma empresa consegue montar com uma nuvem privada a infraestrutura adequada aos picos excessivos de demanda. O uso de uma nuvem pública para tratar essas situações de grande variação do uso de recursos e de banda pode permitir uma acomodação dos picos que ocorram.

3 – Melhor custo X benefício

Os ganhos de escala advindos do uso de uma nuvem pública são complementados com a segurança dos dados e de aplicações críticas a vulnerabilidades de terceiros. Além disso, não é preciso fazer o investimento futuros, tendo que programar possíveis crescimentos. Você contrata os recursos conforme sua demanda aumenta.

4 – Melhor utilização de recursos

Os ambientes híbridos permitem o uso otimizado dos recursos internos amparados pelos recursos da nuvem pública sempre que necessários. Isso permite que um serviço possa ser executado utilizando a nuvem privada enquanto comportar a demanda e ser movido para a nuvem pública em situações de aumento súbito de demanda.

5 – Maior facilidade de planejamento

O crescimento de uma estrutura privada pode demandar planejamento contrastando com a pronta disponibilidade de recursos na nuvem pública. Ao integrar esses dois mundos, a empresa pode planejar seu crescimento de forma mais simples e intensa a nuvem pública sempre que houver um pico na demanda.

6 -Maior capacidade de inovação

A nuvem pública fornece um ambiente propício à inovação e à implementação de novos serviços, principalmente para fins de validação. Sem precisar se comprometer com uma infraestrutura própria a empresa pode iniciar a operação de novos serviços com ambientes seguros, estáveis e altamente escaláveis, migrando-os para uma nuvem privada se esse se tornar o caso.

Enfim, os ambientes híbridos garantem às empresas que os adotam uma maior competitividade permitindo um alto nível de controle sobre os recursos utilizados com equalização de custos e maximização da capacidade. Usa-se bem aquilo que está disponível e paga-se somente por aquilo que é necessário.

7 – Permite mais mobilidade aos usuários

Antes mesmo de a pandemia do coronavírus ocorrer, já havia equipes de TI atuando remotamente. Ou seja, o trabalho à distância já era realidade, ainda que para o mercado em geral fosse apenas uma tendência.

Depois de 2020, com a necessidade de muitos colaboradores atuarem em casa, já é possível dizer que muitas empresas definiram o home office como definitivo. É o caso do Twitter, XP, T-Systems, entre tantas outras.

Nesse sentido, o ambiente híbrido passou a ser, praticamente, obrigatório. Isso porque permite o alto nível de mobilidade necessária aos usuários.

Com a TI híbrida, os gestores conseguem manter o coração tecnológico da empresa hospedado em data-centers on-premises para que todos os colaboradores acessem a rede de onde quer que estejam.

8 – Oferece vantagens estratégicas

O sistema híbrido oferece um excelente ganho operacional à empresa, afinal, as tarefas repetitivas do cotidiano são direcionadas para a nuvem, livrando a equipe de TI desse tipo de rotina.

Como resultado, esses profissionais poderão voltar suas atenções para soluções mais estratégicas ao negócio e foco especial em outras demandas mais importantes.

É um ganho real que interessa não apenas à empresa, mas aos próprios profissionais, que poderão estudar novas soluções, buscar por atualizações e alcançar ainda mais desenvolvimento na carreira.

9 – Integração de sistemas

A TI híbrida alcança toda a sua eficiência quando integrada à infraestrutura interna do negócio. Nesse sentido, é grande o desafio para que a equipe de TI buque as soluções mais eficientes e que melhor se encaixem nas necessidades da empresa.

O principal esforço é o de garantir que o processo de migração ocorra de maneira eficiente, mas no tempo necessário para que não gere erros.

10 – Otimiza investimentos

Quando se fala na adoção de TI híbrida, o retorno financeiro é facilmente percebido. Ainda que a evolução na infraestrutura seja evidente, os custos serão mantidos ou até mesmo reduzidos.

Um dos principais caminhos para alcançar essa redução de custo é a virtualização das operações. Com isso, os servidores internos terão a função de ficar somente com o armazenamento e controle.

Um bom exemplo desse tipo de adaptação, é substituir as licenças de softwares por plataformas SaaS. Nesse caso, o custo será somente com o que for utilizado, o que amplia a previsibilidade de esforços financeiros futuros.

Com essa flexibilidade dos recursos, você só utilizará o que for necessário. O resultado é uma gestão de recursos mais eficiente.

5 Dicas bônus para implementar a TI híbrida

1.       Treine sua equipe

É com uma equipe muito bem treinada que sua empresa alcançará o máximo desempenho da TI híbrida. Portanto, o esforço de aprendizado deve ser contínuo.

2.       Escolha bons fornecedores

Aposte no que há de melhor para os dois lados: hardwares confiáveis para datas centers e dispositivos de alto desempenho para a produtividade em equipe. Para a nuvem, é importantíssimo ter provedores escaláveis e facilmente gerenciáveis.

3.       Migre os aplicativos

Levar as ferramentas para o ambiente SaaS é mandatório para liberar espaço de armazenamento e permitir máxima mobilidade aos colaboradores.

4.       Adeque processos

Ajuste todos os processos de gestão, administração e operação da empresa para a TI híbrida. O ideal é abranger aos poucos cada setor para que a adaptação seja a mais completa e segura possível.

5.       Eduque a empresa

Lembre-se de que esse é um processo de transformação digital de todos os setores. Incorpore na cultura da empresa para que antigos e novos colaboradores se adaptem o mais rápido possível.

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Benefícios da Cloud Computing para empresas

A Computação em Nuvem ou Cloud Computing vem trazendo, ao longo dos últimos anos, uma série de benefícios às empresas que a adotaram, seja na forma de serviços via nuvem privada, mantidos em infraestrutura própria, via nuvem pública, com serviços hospedados em Data Centers ou prestados por terceiros ou de forma híbrida combinando e integrando os dois tipos de serviços. Em todos esses casos, a nuvem oferece uma série de benefícios para as empresas que o utilizam.

O principal deles é, sem dúvida, a economia de escala proporcionada pela especialização dos serviços, em particular no caso de hospedagem em Data Centers ou serviços prestados por terceiros. Nesses casos, a virtualização é levada ao extremo permitindo que cada cliente utilize exatamente aquilo que necessita e pague só por isso, podendo crescer seus recursos conforme o crescimento de seu negócio. Por sua vez, os fornecedores conseguem alavancar seus recursos computacionais de tal forma que os custos se reduzem sensivelmente, oferecendo grande flexibilidade aos seus clientes com incrementos ou mesmo redução de recursos utilizados (CPU, memória, armazenamento) de forma rápida e simples.

Os benefícios, entretanto, não se limitam a isso, abrangendo uma série de outros benefícios do cloud para empresas. Vejamos algumas dessas vantagens a seguir. Acompanhe:

1. Otimização
Sem precisar se preocupar com tarefas altamente operacionais relacionadas à manutenção e suporte dos serviços de TI, as equipes da área podem se concentrar mais em tarefas ligadas à inovação e de caráter mais estratégico contribuindo com um aumento na maturidade da instituição e na exploração de novas oportunidades. O resultado é uma clara otimização da utilização da equipe de TI.

2. Flexibilidade
Desde o início da utilização da virtualização, as empresas perceberam que recursos computacionais devem ser utilizados da forma mais racional possível observando o grande dinamismo do mercado. Para muitas empresas, certos momentos representam uma grande necessidade de recursos computacionais, seguidos por períodos de relativa ociosidade. É o caso, por exemplo, de empresas de venda de ingressos, que antes de um espetáculo experimentam picos de tráfego seguidos de um movimento muito pequeno.

A Computação em Nuvem permite um máximo de flexibilidade para essas situações levando a virtualização um passo além: enquanto na mera virtualização os recursos computacionais são divididos entre os diversos serviços de uma empresa, na Cloud Computing eles podem ser divididos entre vários clientes permitindo um uso extremamente racional.

3. Facilidade de acesso
A lógica do acesso aos dados a qualquer hora e de qualquer lugar virou praticamente um lema da Nuvem representando toda a sua portabilidade. Isso se associa a uma série de recursos de segurança, como a realização de backups diários, redundância e alta disponibilidade.

4. Sustentabilidade
Esse benefício pode não ser o principal foco de muitas empresas, mas o planeta agradece! Com a economia em escala, recursos energéticos significativos são poupados, inclusive para fins de refrigeração gerando um menor impacto ambiental.

Mas, não é só por meio da centralização que recursos são economizados. Com a facilidade de compartilhamento e acesso a documentos de qualquer lugar e plataforma, muitas impressões se tornam desnecessárias reduzindo as necessidades de consumo de papel e outros recursos.

5. Segurança e confiabilidade
Também é preciso levar em consideração que nos ambientes de Data Centers todos os cuidados com segurança das informações são tomados com o gerenciamento de praticamente todos os riscos e uma garantia de disponibilidade supervisionada por verdadeiras equipes de profissionais certificados e extremamente capacitados.

No final das contas, os benefícios são muitos e em muitas áreas. De maneira geral, o ROI (Returno f Investment, ou retorno do investimento) do uso da Cloud Computing para empresas é extremamente vantajoso justificando sua utilização na quase totalidade dos casos.