O Disaster Recovery é uma necessidade de empresas que desejam manter a integridade de seus dados e a continuidade de seus negócios. Trata-se de uma solução perfeita para o mercado moderno: volátil, competitivo e no qual todos os cenários representam um risco: de uma enchente até uma pandemia, por exemplo.
Para ajudar você a entender ainda mais sobre o tema Disaster Recovery e sobre a atuação da Ascenty na área, conversamos com nosso gerente executivo de serviços, Rodrigo Radaieski sobre o assunto.
Radaieski conta com mais de 20 anos de experiência no mercado de Internet e Datacenter, atuando nesses segmentos desde que eles surgiram no Brasil. Na Ascenty, ele é o responsável pelos times de Service Delivery (Projetos, NOC e Smart Hands), Networking e Tecnologia da Informação.
Confira a entrevista na íntegra!
Disaster Recovery: é uma metodologia, um ambiente tecnológico ou ambas as coisas?
Ele está mais ligado a um processo de continuidade de um negócio, de um sistema e de uma empresa, do que necessariamente uma tecnologia em si.
Quais os modelos mais comuns de Disaster Recovery presentes no mercado atualmente?
Existem diversas maneiras de pensarmos em Disaster Recovery. Serviços como o SaaS já contam com a solução dento do seu guarda-chuvas, ou seja, uma é das vantagens da adoção desse modelo.
Outras são manuais, nas quais é necessário planejar o backup, ter locais diferentes de armazenamento (como dois data centers, duas clouds públicas etc.).
Também existem alguns serviços de TI que configuram automaticamente o recurso de Disaster Recovery para ser realizado em outro cluster, não importando se ele está no mesmo local ou distante.
Por que as empresas devem se preocupar com essa estratégia em todos os momentos?
Há diferentes tipos de crises possíveis: além das comuns, como enchentes, incêndios e outras ocorrências naturais, há também uma nova, que é a pandemia.
A capacidade de a empresa se adaptar a esses cenários é o que vai determinar o seu sucesso e sua capacidade de manter uma continuidade de negócios.
Assim, o Disaster Recovery funciona como uma ferramenta para que a empresa, justamente, consiga se adaptar às diferentes e inesperadas mudanças que possam ocorrer.
Podemos pensar também no Disaster Recovery como uma ferramenta contra invasão de hackers e ameaças digitais?
O Disaster Recovery é um recurso cuja utilidade é sempre baseada nos diferentes riscos para a continuidade de um negócio.
Falta de energia, ataques cibernéticos e crimes virtuais, ataques DDoS, falha humana, falha de equipamentos, desastres naturais e a recente pandemia. Esses são os pilares da contratação de uma solução como o Disaster Recovery.
Quais seriam os principais fatores que a empresa deve levar em conta antes de pensar em uma solução de Disaster Recovery?
A empresa precisa começar pensando naquilo que é essencial para ela: quais são os sistemas e linhas de negócios vitais para manter o seu negócio.
Assim, ela vai analisar os sistemas de TI essenciais e com isso, é possível ter os motivos certos elencados para a considerar o Disaster Recovery.
Podemos dizer que a política de backup é uma estratégia de Disaster Recovery?
O backup está diretamente ligado à estratégia de Disaster Recovery e às necessidades do negócio.
Além disso, ele está ligado a duas métricas utilizadas no processo:
RTO (Recovery Time Objective): O tempo máximo para que um sistema volte ao ar.
RPO (Recovery Point Objective): Aqui entra o backup, que está relacionado ao tempo máximo de recuperação do seu sistema.
Por exemplo, se a sua empresa não pode perder mais do que 12 horas de dados, o backup deve ser realizado sempre nesse espaço de tempo.
Há algum pré-requisito de implementação necessário para o gestor saber antes de contratar o Disaster Recovery?
É preciso entender o que é importante para o negócio — especialmente em relação à TI. Quais os sistemas utilizados, por exemplo.
Porém, é necessário pensar também em como evitar o Disaster Recovery, algo que a Ascenty pode ajudar.
Ser responsável por manter todo um sistema elétrico, com geradores, no-breaks e data centers, por exemplo, pode ser complicado. Afinal, não se trata do core de muito negócios.
Assim, mover esses locais para uma infraestrutura resiliente, como os data centers da Ascenty, pode ser uma boa alternativa para evitar falhas.
Por isso, o data center é uma excelente escolha: como uma alternativa para quem tem infraestrutura On-Premise ou mesmo a utilização de 2 data centers diferentes.
Ou seja, pensar em como evitar os prejuízos de um desastre pode ser um ponto de partida para desenhar a melhor estratégia de Disaster Recovery para a empresa.
É importante, além de tudo, identificar os recursos mínimos que uma empresa precisa para trabalhar. Com a pandemia, esse detalhe ficou ainda mais relevante para considerar em um plano de Disaster Recovery.
Quais as melhores práticas de gerenciamento do ambiente de Disaster Recovery?
Sempre que possível, buscar um alinhamento e sincronismo online entre o local de operações e o site DR. Assim, evita-se a perda de dados, o que contribui também para um menor tempo de recuperação para colocar o sistema inteiro no ar em ocasiões necessárias.
Tudo que estiver dentro da realidade de orçamento da empresa, com o tipo de perda aceitável, bem como o tempo de recuperação aceitável.
Em relação à segurança digital, como se dá em um ambiente de DR?
A segurança da informação do ambiente de produção e do backup é pensada no mesmo nível.
Uma vez que o Disaster Recovery é acionado, ele precisa ter as mesmas proteções do ambiente convencional — pois irá segurar a produção por certo tempo.
Após a implementação do plano de DR, quem fica responsável pela gestão?
Geralmente, a gestão fica à cargo da equipe de TI. No entanto, a decisão de operar dentro de um site Disaster Recovery é tomada em conjunto com outros executivos da empresa, que devem compor algum Comitê de Crise próprio. Nesse caso, é essencial designar um Gestor de Crise para organizar o processo.
Quais as vantagens do DRaaS?
O DRaaS agrega automatização ao processo, com uma adoção mais rápida. Apesar da menor customização, é uma modalidade bem mais acessível e prática para as organizações.
Qual o principal diferencial do serviço de Disaster Recovery da Ascenty em relação aos concorrentes no mercado?
A capacidade da Ascenty de se adaptar ao ambiente do cliente, bem como às suas necessidades e particularidades.
A Ascenty é bastante flexível quanto ao seu portfólio de produtos.
A infraestrutura diversificada em locais distintos se espalhando por diversas regiões e mesmo fora do país, traz ao cliente uma tranquilidade de apostar na melhor e mais flexível entrega de Disaster Recovery do mercado.
Como funciona a implementação do Disaster Recovery da Ascenty?
O processo costuma ser bastante customizado de acordo com a necessidade do cliente.
Com auxílio da área de Pré-Vendas e Arquitetura, que elenca todas as premissas e recursos, o projeto passa à equipe de Delivery que implementa conforme as diretrizes propostas.
O tempo de implementação pode levar de 15 a 30 dias, ou até mesmo a 4 meses, dependendo das necessidades do cliente.
Além disso, a Ascenty realiza testes recorrentes para validar e atualizar a solução. Tudo para adaptar o Disaster Recovery à infraestrutura — constantemente renovada — do cliente, protegendo-a de ponta e ponta.
Caso os testes necessitem que a equipe do cliente saia do local de trabalho, a Ascenty disponibiliza Work Areas prontas para suprir com a demanda temporária, sem prejudicar a continuidade do negócio. Com conectividade, telefonia e tudo que for preciso para o negócio.
E você, gostou de conhecer mais a respeito do Disaster Recovery e deseja saber mais como ele pode auxiliar o seu negócio? Entre em contato com a Ascenty e fale com um de nossos consultores.