Em 10 anos, a Ascenty se tornou líder no mercado de Colocation. Atualmente, conta com 22 data centers na América Latina com infraestrutura de classe mundial e promove um ecossistema de interconectividade.
Algo que comprova essa informação foi a classificação da empresa como líder no Quadrante de Serviços de Colocation no Brasil do ISG Provider Lens™ 2020.
Para explicar melhor a importância de ser líder no Quadrante de Serviços de Colocation, os critérios que levaram a Ascenty e outras informações relevantes acerca o tema, conversamos com Pedro Bicudo Maschio, especialista ISG, a respeito do relatório do relatório ISG Lens Colocation. Confira:
Quais foram os principais critérios adotados para a criação do estudo sobre o Quadrante de Colocation?
O estudo é global, com um método robusto e já bastante experimentado. Para todos os países, os critérios são essencialmente os mesmos, com alguns ocasionais ajustes referentes ao mercado. Ele segue um padrão global.
Os principais critérios são:
- A capacidade do provedor de Colocation em disponibilizar espaço e o número de Data Centers (considerando o presente e o futuro, sua capacidade de escalabilidade).
- Segurança digital e alternativas de segurança física (número de entradas de energia, procedimentos de segurança etc.)
- Certificações.
- Localização dos Data Centers.
São critérios que permitem comparar os Data Centers, que refletem o padrão e a expectativa de compra do cliente.
No Brasil, o que se destaca também é a conectividade — uma limitação no mercado do país.
Para os provedores de Colocation, qual a importância de estar presente no relatório, do ponto de vista de mercado?
O estudo representa os maiores e melhores provedores do país. A importância é saber que a empresa faz parte desse seleto grupo.
Para a Ascenty, significa ainda compreender sua posição como uma das principais empresas que ocupam o topo.
E por outro lado, quais os benefícios que esse relatório traz? O que o gestor de tecnologia pode aproveitar ao analisar os dados?
O relatório ajuda a solidificar uma decisão para o presente: quais os melhores fornecedores hoje? Quais resultados eles estão apresentando hoje?
A partir desses dados é que o CIO pode tomar uma decisão assertiva, baseada em dados atualizados.
A dificuldade que este gestor tem no Brasil é que, principalmente, faltam fontes para encontrar informações e dados do tipo, que sejam especializados e realmente isentos.
Ninguém faz um estudo tão específico como o que a ISG vem fazendo.
Portanto, para o gestor, a importância é ter em mãos um relatório que serve de Guia de Compras isento. Com ele, é possível identificar pontos fortes e fracos, tornando a negociação mais transparente.
Para quem quer contratar, quais os principais pontos positivos e negativos a serem analisados dos provedores do relatório?
Não vivemos em um mercado de monopólio, então são várias opções.
O principal é buscar pelo fornecedor com melhor “match”, com uma maior sincronia de soluções para que sua empresa realmente necessita.
O primeiro critério é entender se a oferta do provedor atende as suas necessidades.
No relatório, no eixo Y, há uma pontuação para o “Portfolio Attractiveness”. Ele determina provedores cuja gama de soluções é mais ampla e mais atrativa para os clientes.
Essa leitura pode ser boa para entender quais opções oferecem mais volume e podem lhe atender melhor.
No entanto, é claro. É preciso procurar pelo provedor que melhor se encaixe dentro da expectativa e da necessidade do seu negócio.
Tendo em vista os quadrantes e analisando as 4 líderes, quais as características da Ascenty que a posicionaram acima dos outros 3 concorrentes?
A Ascenty possui um portfólio completo, podendo atender a empresas de todos os tamanhos e com os mais diferentes (e mais altos) níveis de exigência. Tanto em segurança, como na forma de fazer, como tecnologias a utilizar etc.
No campo de Competitive Strength, além de ter a maior oferta de Data Center Colocation do Brasil, a Ascenty tem uma grande capacidade de investimento.
Com isso, mostra para os clientes que a empresa tem solidez para continuar operando e crescendo, o que se prova um grande benefício.
A taxa perda de clientes da Ascenty, próxima de zero, impactou na sua colocação no relatório?
É uma característica bem importante, que qualquer empresa gostaria de ter.
Os níveis de retenção da Ascenty são muito bons. Uma das poucas com esse nível de baixa rotatividade. Isso é raro para uma empresa que é grande, e uma característica bem relevante.
Para o cliente significa que, se houver “match” ao fazer a negociação com o cliente, pode ser que a parceria se mantenha de pé por muitos anos.
No relatório, sobre o desempenho da Ascenty, foi destacado que ela tem uma capacidade única de conectar todas as empresas IaaS de hyperscale do Brasil. O que isso significa do ponto de vista de benefícios para os clientes?
O IaaS é o fornecimento de infraestrutura como serviço.
No Brasil, porém, não é fácil encontrar empresas que possam oferecer esse serviço em grande escala, com milhares de clientes. Empresas com esse potencial de hiperescala (hyperscale) são raras em todo mundo, com aproximadamente apenas 6 mapeadas.
Portanto, quando o ambiente é mais exigido — ou o cliente possui aplicações descentralizadas em mais de um data center — é comum observar situações de má performance e conectividade.
No caso do Colocation da Ascenty, isso não acontece.
Ao colocar uma aplicação ou infraestrutura para rodar em um de seus Data Centers Colocation, além dos vários benefícios como redução de custos, a principal vantagem é que o cliente não sente quedas de velocidade e nem de performance — em todos os níveis.
Isso é possível pois suas infraestruturas e aplicações estão rodando em data centers com alta capacidade de banda, com grande volume de bancos de dados e muito espaço.
Isso, se aplicado em uma realidade na qual cada vez mais empresas apostam no home office, por exemplo, é um grande diferencial.
Qual a evolução do mercado de Colocation e da Ascenty nos últimos relatórios?
Com o surgimento da computação em nuvem, muito se pensou que os data centers perderiam fôlego no mercado.
No entanto, o que se vê é um aumento no número de data centers. É uma tendência mundial.
Afinal, na medida que a Transformação Digital avança, mais recursos de computação são necessários. Ou seja, com isso, é; preciso de sempre mais espaço — o que faz o Colocation um mercado em crescimento.
Se antes era preciso de um Data Center para um “espaço extra”, agora ele é construído por provedores para oferecer o Colocation. Esse é um movimento que vai de encontro com a modernização e digitalização das empresas, pois oferece uma opção para a nuvem.
No caso da Ascenty, o ponto positivo dela em relação ao seu crescimento e ao mercado de Colocation, é sua confiança no Brasil.
Mesmo com a instabilidade política e social, a empresa continua acreditando no mercado brasileiro e realizando investimentos, algo que é cabível de comemoração.
Há algum ponto de atenção especial para alguém que esteja buscando solução de Colocation de Data Center no Brasil?
Olhe para provedores que possuem espaço hoje e a capacidade de crescimento para o futuro.
Conforme o tempo passa, será necessário mais para suprir as necessidades da sua empresa: mais espaço, mais racks, maior redundância e uma igual (ou melhor) conectividade.
Além disso, especialmente ao buscar por provedores regionais (pois os nomes do relatório já garantem a maioria dessas características), olhe para pontos como segurança física, segurança de rede, histórico de paradas, de crises e de atendimento e suporte ao cliente.
Também verifique a latência de rede. Uma rede com alta capacidade possui baixa latência (menor tempo de resposta entre o comando e a execução no servidor), o que é essencial hoje em dia.
E lembre-se também da reputação da empresa, que na verdade é um resultado da competência apresentada em todos os pontos acima.
Gostou da entrevista ou deseja conhecer mais sobre o relatório ISG Lens Colocation e entender mais a fundo do tema? Faça o download e acesse-o na integra.