Plano de Disaster Recovery: 6 aspectos importantes que você precisa saber
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Cada vez mais, as organizações dependem da tecnologia para suas operações diárias. No entanto, para que os dados e aplicações estejam seguros e sempre disponíveis, é preciso que os gestores tenham consciência sobre a importância de um plano de Disaster Recovery. Os objetivos são evitar interrupções de funções críticas e, ao mesmo tempo, garantir a segurança e a capacidade de recuperação com rapidez e sucesso.
Para se ter a ideia da importância desse planejamento, segundo a consultoria Gartner, o custo médio do tempo de inatividade em redes é de aproximadamente US$5.600 por minuto
Por outro lado, o relatório State of the Channel Ransomware mostrou que 96% das companhias que utilizaram soluções de backup e recuperação de desastres no período da pesquisa, se recuperam totalmente após sofrerem ataques da ransomware.
Esse é apenas um exemplo dos benefícios que essa estruturação pode trazer para as empresas. Acompanhe o nosso post e conheça 6 fatores importantes sobre o Disaster Recovery!
1. Serviços baseados na nuvem são melhores para o plano de Disaster Recovery
As soluções tradicionais de recuperação de desastres, que inclusive eram a única alternativa até poucos anos atrás, se utilizam de servidores internos para o backup de dados e arquivos. No entanto, hoje em dia é possível contar com serviços na nuvem, que permitem que a restauração das aplicações ocorra com flexibilidade e eficiência, independentemente das cargas de trabalho.
Nesse modelo, os dados são armazenados em um ambiente cloud seguro e arquitetado para oferecer alta disponibilidade. Isso significa que os serviços vão de encontro às necessidades e ao porte de cada empresa. Entre as vantagens estão a redução de custos, já que não é preciso investir em infraestrutura interna, a automação e a recuperação rápida nos casos de interrupções.
2. Abordagem estruturada
Um plano de Disaster Recovery fornece uma abordagem estruturada para responder a incidentes não planejados que incluem hardware, software, redes, procedimentos e pessoas. Na prática, disponibiliza estratégias contendo o passo a passo para recuperar sistemas e redes interrompidos, bem como minimizar os efeitos negativos nas operações.
Como é de se imaginar, a sua criação não é simples, já que deve levar em conta uma série de aspectos, como a infraestrutura de TI, os sistemas em utilização, as rotinas de backup, entre outros. Porém, se a questão não for priorizada dentro das organizações, os imprevistos e prejuízos certamente serão mais complexos de se resolver.
3. Testes são essenciais
Uma pesquisa da CIO, envolvendo 600 canais parceiros e tomadores de decisão, apontou que somente 44% tinham um plano de Disaster Recovery. Desses, apenas 31% realizam testes ao menos uma vez por ano.
Nesse sentido, é importante destacar que, por mais que os testes automáticos tenham um papel indispensável, esses apenas verificam o aspecto técnico do plano. Isso quer dizer que, no caso de um desastre real, os colaboradores também precisam estar confiantes para atuarem de forma rápida e eficaz.
Desse modo, é essencial investir em testes simulados que contribuam para orientar as equipes a agirem conforme as políticas e procedimentos previamente documentados. Ou seja, o fator humano não deve ser desprezado.
Quanto mais frequentes forem esses testes, mais os times estarão preparados para responderem da forma mais assertiva possível a uma eventualidade que, se não corrigida a tempo, pode trazer graves prejuízos.
4. Proteger além dos dados sigilosos
É comum que, no momento de implementarem um plano de recuperação de desastres, os gestores priorizem os dados críticos e sigilosos, o que de fato é fundamental. Entretanto, também é preciso incluir as funções críticas, como workloads, aplicações e ambientes virtuais, bem como processos de finanças, contabilidade, recursos humanos, vendas e marketing, por exemplo.
5. Customização é essencial
Um plano de Disaster Recovery não pode ser apenas um modelo generalizado. Isso porque cada organização possui prioridades de armazenamento variadas, assim como requisitos de capacidades de dados e propósitos em relação ao crescimento do negócio.
Portanto, é fundamental que o documento seja desenvolvido de forma customizada, levando em consideração os objetivos específicos, as aplicações mais importantes, os responsáveis por cada etapa do planejamento e outros detalhes. Esses irão fazer com que falhas, panes ou imprevistos de qualquer ordem sejam prevenidos e combatidos rapidamente quando necessário.
6. Considerar os postos-chave de um plano de Disaster Recovery
Para que o plano de recuperação de desastres seja bem estruturado, é preciso que seus principais pontos sejam considerados durante o desenvolvimento. Entre eles estão:
- identificar quais as ameaças mais graves ao negócio, como ataques virtuais, falhas humanas, panes em equipamentos, desastres naturais, vazamentos de dados, entre outros;
- estabelecer quais os dados mais importantes para a empresa, como informações de clientes, e-mails, dados de estoque, registros de funcionários e ambientes virtuais de trabalho colaborativo;
- determinar funções e responsabilidades alocadas, que identifica os colaboradores e suas respectivas tarefas;
- desenvolver respostas a incidentes, item que contém instruções para que os responsáveis atuem conforme as ações previamente definidas no planejamento;
É importante frisar que, mais do que um plano para intervir em possíveis imprevistos e fatalidades, o Disaster Recovery é uma medida preventiva e proativa, e não reativa. Por isso, é de fundamental importância para se saber como agir para minimizar ou até mesmo eliminar os riscos de um desastre.
Apesar de ser uma tarefa complexa, as organizações podem contar com o auxílio de empresas especializadas, como a Ascenty, que está preparada para o desenvolvimento de planos sob demanda, com flexibilidade e infraestrutura de TI robusta e segura para proteger dados e aplicações.
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