Afinal, o que são as Smart Cities?
Que tal ouvir o nosso conteúdo?
Que as Smart Cities são parte essencial do nosso futuro em sociedade já não é uma novidade. Para quem acompanha as evoluções e tendências tecnológicas de perto, sabe o quão promissoras as cidades inteligentes são.
No entanto, não se trata simplesmente de uma evolução tecnológica que se aplica apenas ao urbanismo de uma cidade, nem apenas à esfera pública. Na verdade, Smart Cities são tão interessantes e populares por conta das oportunidades que apresentam a negócios de todos os tipos.
Afinal, ter uma cidade inteligente e completamente integrada é um desafio e tanto! E então, que tal aprender mais sobre o assunto, conhecendo alguns exemplos de cidades inteligentes e as principais tecnologias utilizadas? Confira!
Smart Cities: o que são?
Smart Cities são, como a tradução indica, cidades inteligentes. De acordo com a definição da IBM, trata-se de um município que utiliza a tecnologia da informação para melhor controle, otimizar e interconectar suas operações, tornando a utilização de recursos mais eficiente.
Em resumo, uma cidade inteligente usa uma estrutura de tecnologias de informação e comunicação para criar, implantar e promover práticas destinadas a enfrentar os desafios urbanos, criando assim uma infraestrutura tecnologicamente sustentável e integrada.
E como isso é feito? De diversas formas — muitas das quais ainda sequer descobrimos. Por exemplo, uma Smart City pode coletar e analisar dados de sensores de IoT e câmeras de vídeo. Assim, é possível entender o ambiente de forma mais contextualizada, acionando alguns dos serviços básicos de maneira otimizada e automatizada.
Além disso, uma lixeira pública pode entrar em contato com a cidade para atendimento quando estiver perto da capacidade, em vez de esperar por uma coleta programada.
Alguns exemplos de cidades inteligentes que você precisa conhecer
As Smart Cities são apenas produtos de sonhos distantes ou já são realidade? Bom, certamente há cidades no caminho para uma integração completa entre sociedade, serviços públicos, urbanismo e tecnologia.
Temos exemplos tanto no Brasil, mas especialmente fora. Que tal conferir os principais?
Curitiba
No Brasil, Curitiba, capital do estado do Paraná, se destaca como um exemplo de cidades que mais se aproximam do conceito de “smart city”.
Entre as tecnologias e iniciativas, podemos destacar a Muralha Digital, que faz monitoramento com câmeras de reconhecimento facial, térmicas e radares doppler conectados ao Centro de Controle Operacional, com objetivo de aumentar a segurança pública.
Além disso, existe o app Curitiba 156, o portão do cidadão, que foi totalmente repaginado e redesenhado, com foco no mobile-first e na usabilidade.
Ele possibilita que os habitantes acessem serviços essenciais da prefeitura (como horários de ônibus e o deslocamento em tempo real dos veículos).
Barcelona
Barcelona, na Espanha, é uma cidade antiga, mas que já prepara o terreno para se adequar ao futuro. Hoje, ela é considerada uma Smart City 3.0, pois a forma que esse conceito é aplicado considerando uma maciça participação popular.
Existem fóruns digitais criados para contextualizar os habitantes sobre a integração de tecnologias e urbanismo, bem como plataformas próprias para incentivar crianças a seguir carreiras de cunho tecnológico ou científico.
Songdo
Songdo, na Coréia do Sul, é considerada a primeira cidade inteligente do mundo. Não por menos, é um município extremamente novo: começou a ser construída em 2005, em torno de um aeroporto que fora inaugurado recentemente.
Seu projeto original previa 40 mil habitantes, com objetivo de ser 100% controlada por softwares, contando com tecnologia wireless para conectar todos os cantos da cidade.
Hoje, Songdo conta com 80 mil habitantes. À princípio, essa cidade seria quase uma utopia moderna: sem carros, completamente sustentável e high-tech.
No entanto, hoje, as conquistas de Songdo já são uma referência no mundo todo: por exemplo, o sistema de lixo é feito com tubos que levam automaticamente os dejetos para uma central, onde o próprio sistema os separa em lixo reciclável e lixo a ser queimado.
Nova Iorque
A cidade de Nova Iorque também implementou algumas inovações que a colocam no patamar de smart city.
Uma delas é a solução que se aproveita de dados coletados por diversos serviços espalhados pela cidade, como de estacionamentos ou semáforos, para compor uma ficha das pessoas suspeitas e procuradas pela polícia.
Assim, os oficiais podem acessar esse documento com poucos cliques, contando com informações atualizadas em tempo real.
Além disso, a prefeitura disponibilizou lixeiras públicas equipadas com sensores IOT, capazes de identificar a capacidade restante e avisar aos coletores, possibilitando um agendamento eficiente do recolhimento.
As principais tecnologias que fazem parte de uma Smart City
As Smart Cities usam uma variedade de tecnologias, softwares, redes de comunicação e soluções de conectividade para proporcionar uma vivência mais conectada aos seus habitantes.
Que tal conhecer as principais? Confira:
Rede 5G
Ainda uma novidade, a rede 5G já é uma das principais e mais aguardadas tecnologias quando o assunto é smart cities.
Afinal, o nível de conectividade que essas novas redes suportam vai muito além das atuais, apresentando várias oportunidades aos negócios e governos por trás da modernização de seus espaços públicos.
Inteligência Artificial
A inteligência artificial também é necessária para servir de “cérebro” de toda operação de uma smart city.
Afinal, entender e interpretar os dados, encontrando soluções convenientes, eficientes e mais baratas é um trabalho complexo, que vai exigir o auxílio de uma IA capacitada.
IOT
Dentre todas as tecnologias para as Smart Cities, a IoT é a mais importante.
Trata-se, basicamente, de uma rede de dispositivos conectados que se comunicam e trocam dados. Isso pode incluir qualquer item, desde veículos a eletrodomésticos e sensores na rua.
Os dados coletados desses dispositivos são armazenados na nuvem ou em servidores para permitir melhorias na eficiência dos setores público e privado e proporcionar benefícios econômicos e melhorias na vida dos cidadãos.
Tecnologia Geoespacial
A tecnologia geoespacial é um campo que inclui soluções de fotogrametria, sensoriamento remoto, mapeamento, sistemas de informação geográfica (GIS), entre outros.
Ela pode ajudar de várias maneiras, como coletando informações em tempo real sobre vagas de estacionamento disponíveis em certas áreas, ou analisando onde a prefeitura deve oferecer novos serviços de saúde.
Cloud Computing e Edge Computing
E claro, é necessário contar com tecnologias que ajudem a processar tamanha quantidade de dados — o que a cidade e as empresas ganham com uso de cloud e edge computing.
A cloud computing trata-se de uma tecnologia de armazenamento e processamento remoto, mas centralizado em uma única infraestrutura. Já a edge, ou computação de borda, diz respeito a um conceito que aproxima o armazenamento e, principalmente, o processamento da fonte de dados.
Assim, em vez das informações serem enviadas a um data center centralizado em um local fixo (o que gera latência), os dados são enviados a um micro data center próximo da fonte.
Como a conectividade é essencial para o sucesso das Smart Cities
Agora que você conheceu mais sobre o conceito e todo potencial da Smart Cities, deve ter percebido o quão essencial é a conectividade para que as cidades inteligentes existam, certo?
A Ascenty, líder em data center em toda América Latina, também é referência na entrega de serviços de conectividade, com um ecossistema de soluções ideais para negócios de todos os tipos.
Entre elas, podemos mencionar:
- Cross Connect;
- Cloud Exchange;
- IX.Br (PIX PTT);
- Internet Exchange.
E o nosso ecossistema de conectividade, que serve como um hub que liga sua empresa aos principais provedores de serviços cloud.
Com a Ascenty, sua empresa tem alto desempenho e flexibilidade para entregar soluções robustas, ideais para aplicações tão ousadas como em Smart Cities.
Que tal entender mais? Entre em contato com nosso time e conheça mais sobre o portfólio da Ascenty!