Como a tecnologia contribui para a criação de uma empresa disruptiva
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Se você já assistiu alguma série na Netflix, utilizou um tênis da Nike ou acessou uma rede social, já aproveitou de soluções de uma empresa disruptiva. Promover a disrupção é uma forma de negócio inovador para sair na frente da concorrência.
Na prática, uma empresa disruptiva tem um potencial enorme não apenas para crescer, mas para transformar a vida de seus clientes e, também, revolucionar seu próprio mercado.
Por vezes, uma empresa disruptiva pode ser a responsável por um mercado acabar — e por outro lado, criar mercados totalmente novos.
Mas como um negócio — a sua organização — pode se tornar disruptiva? É parte de um processo ou não? E quais os principais exemplos de disrupção hoje?
Neste conteúdo, explicamos esses pontos em detalhes. Não perca, siga a leitura para aprender mais!
Entenda o que significa ser uma empresa disruptiva
Uma empresa disruptiva é toda organização que, com o uso da inovação, muda radicalmente a forma que um mercado (ou vários deles) opera.
A “disrupção”, como termo, foi cunhado pelo consultor corporativo Clayton Christensen em artigo da Escola de Negócios da Harvard.
Quando se trata de estratégia de negócios, a “disrupção” refere-se a um processo no qual uma empresa adentra um mercado com um modelo de negócio (seja um produto, serviço ou mesmo processo) não convencional.
No início, muitas vezes, essa aparente novidade pode parecer algo de baixo desempenho, mas na verdade, ao longo do tempo, desafia e eventualmente substitui as soluções ou métodos convencionais.
São empresas que exploram cantos negligenciados de um mercado, oferecendo soluções diferentes (seja no design, funcionalidades, simplicidade, otimização, entre outros) e que sejam mais acessíveis, convenientes e com novas abordagens.
Conheça os principais exemplos de empresas disruptivas
Provavelmente, ao entender o que é uma empresa disruptiva e o que ela faz, vários exemplos vieram à sua cabeça, certo?
Um grande expoente da inovação disruptiva foi a Apple — ao longo de toda sua história, não apenas com dispositivos como o iPhone.
Foi a Apple que aperfeiçoou o conceito e o produto que hoje é conhecido como PC (Personal Computer), revolucionou o mundo da música com o lançamento do iPod e movimentou o mercado de smartphones introduzindo o iPhone em 2007.
Que tal conferir outros exemplos? Temos certeza que vai gostar, veja só:
Netflix
A Netflix e todos os outros serviços de streaming estão em processo de disrupção contínua na indústria do entretenimento. Eles influenciaram a extinção das videolocadoras e, atualmente, estremece o mercado de TV por assinatura
Opções como a Netflix ou o Prime Vídeo, por exemplo, são consideradas alternativas de baixo custo às assinaturas de TV convencionais oferecendo conteúdo exclusivo, inovações, indicação de filmes e séries baseados em algoritmos e muito mais.
Os Streamings foram responsáveis por fazer todo um mercado de consumidores repensar a forma como consumem entretenimento.
Airbnb
O Airbnb foi uma revolução no mercado de hotéis, oferecendo uma plataforma moderna para que qualquer pessoa no mundo disponibilize sua casa ou quarto para alugar.
Atualmente, o Airbnb é conhecido como a “maior rede hoteleira do mundo” sem sequer possuir um imóvel como propriedade.
Foi algo que também permitiu que pessoas comuns utilizassem os espaços inutilizados de sua casa como fonte de renda extra.
Quando entrou na bolsa americana, no fim de 2020, a Airbnb fez sua popularidade alcançar o valor de mercado de US$ 100 bilhões.
Nubank
Outro exemplo de empresa disruptiva, mas dessa vez brasileira, o Nubank revolucionou a forma que bancos digitais são encarados pela população.
Com uma proposta de simplificar o trato da pessoa física com o seu dinheiro, eliminando burocracias e taxas comuns aos bancos mais tradicionais, o Nubank ganhou a confiança de milhões de brasileiros.
Recentemente, a Nubank estreou na bolsa americana, conquistando um valuation de US$ 54 bilhões.
Entre os bancos da América Latina, a época, era o mais valioso — e no ranking de empresas brasileiras, ficou atrás apenas da Vale e Petrobrás.
Skype
O Skype e as plataformas de conversação via vídeo, como o Google Meet e o Zoom, são exemplos de empresas disruptivas.
Embora esses tipos de plataformas já existam há anos, sua criação foi produto de ideias inovadoras.
Basicamente, o Skype e outros introduziram uma nova maneira das pessoas se comunicarem — de qualquer lugar do mundo!
Com essas plataformas, qualquer um pode conversar por áudio e vídeo, bastando apenas uma conexão à Internet e um dispositivo adequado.
Isso não apenas revolucionou a comunicação pessoal, como também criou uma opção para que pessoas em viagens se comunicassem com seus familiares — e claro, sem falar no mercado corporativo.
No auge da pandemia, por exemplo, as reuniões virtuais e a necessidade das equipes se manterem conectadas fez a contagem de usuários diária do Skype pular para 40 milhões.
Para muitos, essas inovações disruptivas substituíram quase inteiramente as principais formas de comunicação.
Conheça as principais tecnologias que contribuem para uma empresa ser disruptiva
Já deu para perceber que uma empresa disruptiva, hoje, tem uma característica em comum. Sabe nos dizer qual é? A gente facilita: o uso da tecnologia!
Essas organizações entenderam que para se destacar das grandes e tradicionais corporações, precisam criar soluções realmente diferenciadas — e a tecnologia é a base para tal.
Que tal conferir as principais delas?
Machine Learning
O machine learning, ou aprendizado de máquina, é um dos recursos essenciais para que as empresas possam criar soluções disruptivas.
Na prática, o machine learning trata-se dos métodos utilizados para analisar dados e, a partir desse insight tirar conclusões que sejam viáveis ao negócio.
Um exemplo da sua aplicação é um aplicativo de chatbot que aprende com as perguntas dos clientes para entregar melhores respostas.
Cloud Computing
A computação em nuvem consiste na forma de contratar recursos computacionais, armazenamento, gerenciamento e processamento de dados de servidores remotos e ou aplicações como serviço, é a base para a disrupção hoje em dia.
Mas só para citar um exemplo: sem a nuvem seria difícil existir plataformas de streamings ou repositórios de armazenamento online.
Afinal, é preciso hospedar os arquivos de conteúdo em um único servidor — acessado por todos os clientes da plataforma!
Inteligência Artificial
A Inteligência Artificial é o uso de tecnologias voltadas para simular capacidades humanas, como a inteligência para analisar dados, entender contextos e tomar decisões.
São incontáveis, os exemplos de soluções disruptivas que utilizam a IA: sistemas de gestão o fazem com intuito de automatizar tarefas, por exemplo.
IOT
A Internet das Coisas trata-se de dispositivos conectados em rede e a Internet que geram dados e podem servir para vários objetivos.
Um exemplo da sua aplicação é na consolidação da tecnologia 5G, possibilitando que a alta capacidade de conexão seja atingida — sem precisar instalar grandes antenas em muitos locais.
Blockchain
O blockchain é uma tecnologia teoricamente simples: funciona como um livro-caixa, onde transações são registradas e ficam seguras por camadas de criptografia.
Seu uso mais proeminente é no estabelecimento de mercados de criptomoedas e ativos digitais que tem o potencial de revolucionar o mercado monetário.
Quais as vantagens de implementar essas tecnologias e se tornar uma empresa disruptiva?
Dessa maneira, como o seu negócio pode ser disruptivo e inovador de modo a impactar consumidores e, quem sabe, todo o seu mercado?
Para isso, uma empresa precisa:
- Um modelo de negócio inovador;
- A criação de um networking valioso (clientes engajados, fornecedores competentes e supply chain eficiente);
- Tecnologia que capacite a sua operação, de modo que permita a criação de soluções ou processos disruptivos e que agreguem valor ao cliente final.
Mas lembre-se, ser disruptivo é um movimento arriscado. Por isso, deve ser muito bem planejado.
E a sua empresa, já está preparada para se tornar disruptiva?
Esperamos que esse conteúdo ajude seu negócio.
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